Aquela sexta-feira não parecia ser diferente das outras. O cansaço acumulado da semana me fazia desejar apenas um momento de paz. O bar do hotel parecia o local ideal — tranquilo, longe da agitação da cidade, oferecendo o ambiente perfeito para relaxar por algumas horas.
No segundo copo de uísque, minha atenção foi capturada por uma mulher que entrou pela porta de vidro. Desde o momento em que a vi, sua presença era impossível de ignorar. Ela tinha aquele tipo de magnetismo que faz com que tudo ao redor pareça menos importante. Seus cabelos loiros estavam presos de forma despretensiosa, e o vestido vermelho justo que usava parecia feito sob medida para destacar cada curva. Ela olhou ao redor, como se esperasse por alguém, mas logo desistiu e escolheu um assento no balcão, a poucos metros de onde eu estava. Ela pediu uma taça de vinho e, enquanto esperava, nossos olhares se encontraram.
Aquele sorriso que ela me lançou fez meu coração disparar. Sem hesitar, levantei meu copo em sua direção, e ela retribuiu o gesto, elevando sua taça em um brinde silencioso. A partir daquele instante, algo no ar mudou. Era como se uma conversa fosse inevitável. 
Alguns minutos se passaram antes de eu decidir me levantar e caminhar até ela. “Parece que seu encontro não apareceu”, comentei, tentando soar despreocupado.
Ela sorriu de leve e respondeu: “Acho que fui deixada na mão.” Enquanto girava a taça de vinho entre os dedos, o ambiente ao nosso redor parecia diminuir de importância.
“Talvez eu possa ajudar a salvar sua noite”, sugeri, me sentando ao seu lado. Nada havia sido planejado até aquele momento, mas a energia entre nós sugeria que aquela noite estava destinada a ser diferente.
O papo começou casual, com algumas provocações leves e olhares intensos, e logo ficou claro que havia algo mais. Ela era bonita de uma forma natural, sem precisar se esforçar para isso. O perfume que exalava era suave, mas envolvente, deixando a proximidade ainda mais intrigante. E então, em certo ponto da conversa, ela se inclinou para falar algo em meu ouvido. Senti a respiração dela tocar levemente meu pescoço, e soube naquele instante que precisava continuar aquilo.
“Vamos sair daqui?”, ela sugeriu com um sorriso discreto. Antes mesmo que eu pudesse responder, ela já estava de pé, pronta para ir.
Eu a segui, o coração acelerado, sentindo a expectativa crescer. Sabia que não havia como voltar atrás — a noite estava prestes a se transformar em algo muito mais intenso. Quando finalmente entramos no meu quarto, o clima entre nós mudou instantaneamente. Fechei a porta atrás de nós, e ela se virou para me encarar sob a luz suave do abajur.
Sem dizer uma palavra, ela deu um passo à frente e começou a desabotoar minha camisa, um botão de cada vez, com movimentos lentos e provocantes. Cada toque parecia aumentar ainda mais a tensão que nos envolvia.
Em pouco tempo, seu vestido deslizou até o chão, revelando uma lingerie preta simples que realçava sua pele morena. Ela estava ainda mais irresistível sob a luz suave, e tudo ao nosso redor desapareceu.
Nossos lábios finalmente se encontraram, e o beijo foi intenso, carregado de desejo. Eu a empurrei suavemente para a cama, e ela caiu de costas, rindo de forma provocativa, mostrando que sabia exatamente o que estava fazendo.
Ela subiu em mim, assumindo o controle com uma destreza impressionante. Seus lábios exploraram meu peito lentamente, enquanto suas mãos deslizavam por todo o meu corpo, provocando cada sensação. A forma como ela se movia, a maneira como seus olhos me encaravam, deixavam claro que ela dominava completamente a situação.
Quando finalmente me movi dentro dela, a sensação foi indescritível. O corpo dela reagiu instantaneamente, se moldando ao meu de uma maneira quase natural. Cada movimento parecia sincronizado, e o prazer entre nós crescia de forma intensa e irresistível.
Minhas mãos percorriam suas costas, sentindo cada centímetro de pele quente, enquanto seus quadris se moviam com mais intensidade sobre mim. O som suave das respirações ofegantes enchia o quarto, acompanhado pelos pequenos gemidos que ela soltava. A cada segundo, a tensão entre nós aumentava, até que parecia insuportável.
O clímax se aproximava rapidamente. Eu podia sentir seu corpo começando a tremer, enquanto ela me envolvia com mais força, gemendo de prazer. A cada movimento, estávamos mais perto do êxtase completo, até que finalmente o atingimos juntos. O corpo dela se contorceu sobre o meu, e o prazer que sentimos foi avassalador.
Depois, caímos ofegantes na cama. Ela deitou a cabeça sobre o meu peito, um sorriso satisfeito nos lábios, e o silêncio do quarto parecia nos envolver, como se o mundo ao nosso redor tivesse parado. Sabíamos que aquela noite, que começou sem qualquer planejamento, havia se transformado em algo inesquecível.
